domingo, 18 de maio de 2008
Xô Dengue. Vá de retro Satanás
sábado, 17 de maio de 2008
O estica e puxa de Cacá
O bebê tem que ter garra pra mamar e Catarina teve de sobra. Foi uma luta, mas vencemos. Falar em dor é desnecessário, mãe foi feita anatomicamente pra suportar tudo, antes e depois do parto. Virgem minha Santa Maria me ajude, suplicava dia e noite. Nas primeiras mamadas ia na lua e voltava, chorava calada, bico rachado, peito explodindo, glândulas pulsando feito coração e a pequena chupava insaciavelmente. Vamos, passa tempo, tempo passa pra dor passar. E até que enfim depois do primeiro mês voltei a viver. Ufa! Comemoramos com leitinho quente da mamãe. Ganhou peso, esperteza, bochechas rosadas e muito amor. Trocar o peito da mami por uma lata de leite NAN? Nunca. Era o mesmo que pedí-la pra trocar um vinho nobre pela água suja da Deso. Catarina sabia o que queria, brigava com a mamadeira e fazia escândalos homéricos. Se vira mamãe, esqueça vida social. Até o sétimo mês só saía com hora marcada. Cacá chorava e eu ia embora correndo pra casa. Era só o peito chegar que tudo voltava ao normal. Concordo em número e gênero com Catarina. Não existe nada igual ao calor do peito e o carinho da mamãe. è um momento só nosso, sagrado. É quando relaxo, não penso em nada, trocamos confidências por gestos. Nos conhecemos ainda mais assim. Sei exatamente quando ela está com fome mesmo estando longe. É nosso elo de ligação. A danada 0lha dengosa, acariacia meu rosto com as mãozinhas, puxa o pezinho, faz biquinho e cena. Essa parte da história já está sendo gravada na alma. Quem resiste a um anjo? Catarina é só mimo. Mas o estica e puxa nos peitos não é mole não. Quando penso em desmamá-la fico tensa. Imagine a noite inteira agarradinha na mamãe? Ela tem um peito mamadeira e outro chupeta. Falo Catarina não é a dança da Xuxa. Respeita o peitos da mamãe. E ela olha sorrindo. Essa é a melhor receita de amor....
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