Antes de ser mãe tinha idéia de que peito só servia para:
- se sentir mulher
- fazer uma bela cena de amor
- encher sutiã
- usar decote
- e, é claro, implantar um belo silicone
Até então via os meus apenas como atributos femininos do tamanho pequeno, que num futuro próximo ganharia 200ml de silicone, no mínimo, cada. Só senti, literalmente, que eles tinham um sentido na vida na maternidade. Quando Nalzinho entrou no quarto, as lágrimas desceram, os bichos pareciam que tinham ganhado vida, pulsavam, e as glândulas ficavam a ponto de estourar. Foi um momento de muita emoção, mas a visão romântica de que iria sair com o rebento mamando, grudadinho nos peitos ficou pra trás. Enfrentar um ser pequeno em busca de alimento, com as cordas vocais super potentes, não foi fácil! Nem sei quem chorava mais, se era eu ou Nalzinho. Chamei as enfermeiras, enquanto as tive por perto! Fui tentar aprender a amamentá-lo num banco de leite. E nada. Em casa a situação só piorava. Foram dias e noites de pranto, dor, fome e febre. Passei quase um mês no drama dos peitos e no final quem ganhou foi a mamadeira de NAN. Fiquei danada da vida. Eita, quanta frustração pra uma mãe! Entrei em depressão. Mas, posso bater nos peitos e dizer que sobrevivemos e, mesmo assim, você se tornou um bebê lindo, saudável e feliz.
domingo, 27 de abril de 2008
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