domingo, 29 de março de 2009

Catarina bailarina




Eis que o poeta amador endoideceu

Rabiscou no cobertor, ao léu, seu nome

Eis que o profeta não previu, ouviu falar

Desacreditou que tal amor endoidecia

Catarina, bailarina, roda, roda, gira

Faz galhofas do poeta, do profeta, baila, rima,

para o tempo da canção

Ensaia um novo passo

E dança no compasso

Sapatilha no palco da ilusão.




Letra: Álvaro Müller e Djenal Gonçalves

Música: Álvaro Müller
(Extraído do botecospício.blogspot.com)
Ps.: Essa música foi feita com Roberta ainda grávida de Catarina, assim que descobrimos que seríamos pais de uma menina. Fizemos outra depois que ela nasceu, mas por hora vai primeiro essa. Abraços a todos!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Indique uma babá e ganhe um bobó


Não é porque somos os pais mais corujas do mundo não, mas acho que seria uma honra pra qualquer pessoa cuidar dos nossos anjinhos. Os puxões de cabelo de Djenalzinho nunca deixaram ninguém cem por cento careca e as mordidas de Catarina ainda não arrancaram grandes pedaços de ninguém, a não ser do próprio irmãozinho num acesso de fúria, como se queixava a babá n. 23.
Mas criança sabe o que faz mais do que a gente. Nalzinho não é de machucar nem seu boneco do Shrek, que não é lá esse primor de beleza todo, imagine um ser humano, por mais ogro que também o seja. Mas tinha uma babá, a n. 42, que ele não passava sem rumar-lhe uma bela de uma bifa nos quartos. Ficávamos envergonhados, mas quando a despedimos (ou o que restou dela), descobrimos que quem na verdade deveria ter dado umas surras de mato tipo cansanção nela era a gente mesmo. Até furtar a meliante furtou. "Salve a inocência cruel das criancinhas", como diria Cazuza.
Nessa brincadeira, em 2009, não parou uma baby-siter que prestasse aqui em casa. A n. 18 passava o dia todo pendurada num maldito celular e até na hora de dar o gogó de Catarina ficava: “Pois é fia, bora sim...vai ser Calypso e quem mais? Leonardo? Não a-cre-di-to!”. Outra, a n. 20 - a esfomeada - ficava comendo o lanche dos meninos e dizia que era eles que o comiam. E os coitados lá, com uma cara de fome africana daquelas. O pior desastre dessa doida foi quando foi flagrada dando uma golada na cerveja de Djenal pai. Putz grila, era melhor chupar o pirulito de Nalzinho a tomar a cervejinha do pai. Por pouco essa não foi presa!
A n. 26, era feia demais e só servia pra afastar muriçoca e pra isso a gente já é obrigado a comprar repelente. Deveríamos tê-la doado pra alguma campanha de erradicação da dengue aqui em Sergipe.
Desesperados, já estamos apelando pra boa culinária baiana e você, de todo Brasil, pode participar indicando uma babá decente, que remeteremos por sedex um belo e saboroso bobó de camarão, ainda quentinho. Basta indicar uma babá que dure até 45 dias. e no 46º o bobó chegará na sua casa . Estão abertas as inscrições. (pré-requisitos básicos: não precisa ser uma Juliana Paes, mas tem que ser apresentável, possuir dentes permanentes, de preferência os da frente, ter pelo menos lido "A Queda" de Camus ou qualquer orelha de qualquer livro de Lacan, gostar de crianças, é lógico, e ter disposição para correr quase 24hs atrás de Cacá e Nalzinho)


Abraços a todos os visitantes e Axé Babá, Hari Baba, Babaî para a tropa babaísta!!!